sexta-feira, 18 de dezembro de 2009



Cristãos Evangélicos encerram curso bíblico

Na província do Kuando-Kubango, 13 cristãos afectos à União de Igrejas Evangélicas de Angola (UEIA), terminaram domingo, em Menongue, um curso de formação que teve a duração de um ano. 
Durante a ação formativa, que decorreu no Instituto Bíblico de Menongue (IBM), os participantes receberam conhecimentos sobre o Novo Testamento, panorama do Antigo Testamento, a vida de Cristo e língua portuguesa.
No acto de encerramento, o diretor do Instituto Bíblico de Menongue, Joaquim Luís Kassikata, solicitou aos finalistas para se aplicarem, com zelo e dedicação, em relação às matérias lecionadas e transmitirem a mensagem do Senhor a todas as pessoas.
O diretor do Instituto Bíblico de Menongue relevou que os desafios para o futuro são enormes, mais os fiéis dependem sempre de Deus.
Joaquim Kassikata lamentou a desistência de alunos que inicialmente estavam matriculados na instituição religiosa
No decorrer da cerimônia foram ainda entregues diplomas a quatro finalistas do curso de teologia que teve a duração de quatro anos e contou com a participação dos crentes provenientes das províncias do Bié e Moxico.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

"Este é momento da Igreja expressar o seu direito"

No programa deste sábado, o pastor Silas Malafaia receberá o senador Magno Malta (PR-ES) para discutirem e fazerem uma denúncia gravíssima sobre um assunto que está causando muita indignação à família brasileira. Trata-se da tramitação do Projeto de Lei 122/2006, que sanciona como crime qualquer ação, opinião ou crítica que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito quanto ao homossexualismo. Você ficará extasiado com as informações que serão reveladas nesta entrevista. Não deixe de assistir!


É um dever da igreja de Cristo se impor diante desse acontecimento catastrófico, que é a luta pela aprovação dessa lei.
Encontramos nas Escrituras argumentos suficientes para refutarmos a aprovação desta lei,"Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência"(1Tm.4:1,2),temos que aproveitar a oportunidade, e usufruir do nosso direito de expressão para anunciarmos a palavra de Deus antes que a humanidade fique incensivel a ela,"Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscência; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando as fábulas, mas tu (Igreja) sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, e cumpre o teu ministério"(2Tm.4:1-5).



Detalhes sobre a PL 122/2006 no site a baixo.


http://www.vitoriaemcristo.org

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Conselho de Pastores realiza Grande Ceia em Ribeirão Preto

Igrejas evangélicas de Ribeirão Preto promoveram
mais uma edição da Grande Ceia

Conselho de Pastores realiza Grande Ceia em Ribeirão Preto

Pastor Ariovaldo Ramos foi o preletor do evento
Por Adaias Sales

O Ginásio de Esporte Cava do Bosque, em Ribeirão Preto, foi palco de mais um encontro das igrejas evangélicas da cidade. Promovida pelo conselho de Pastores local, ocorreu mais uma edição da Grande-Ceia. O evento contou com a presença, da prefeita Darcy Vera, da vereadora Gláucia Berenice e do presidente da Câmara Municipal, vereador Cícero Gomes da Silva.

O evento deste ano contou com a presença do pastor Ariovaldo Ramos - filósofo e teólogo, além de diretor acadêmico da Faculdade Latino-americana de Teologia Integral, missionário da Sepal e presidente da Visão Mundial – que ficou encarregado de entregar a palavra daquela noite.

Em sua mensagem fundamentada no capitulo 5 de apocalipse, o pastor Ariovaldo Ramos, destacou Cristo como “Cordeiro”. “A igreja sabe do Leão, no entanto, vê o Cordeiro, vive como Cordeiro e vivendo como Cordeiro reina como leão”, destacou o experiente pastor com 37 anos de ministério.

Segundo Ariovaldo Ramos, a coisa mais preciosa que o Cordeiro deu à igreja foi o direito de cultuar ao Senhor, “Portanto, não saia do culto, aconteça o que acontecer não saia do culto, ao que está assentado seja o louvor a honra e a glória”, ressaltou o pastor.

Para o pastor Wilson Maia – presidente do Conselho de Pastores de Ribeirão Preto – o encontro foi mais uma festa da igreja ribeirãopretana, “Estamos felizes por mais essa grande reunião, em que a igreja pode manifestar a sua adoração ao nome do Senhor Jesus”, declarou o presidente.

Como presidente do CPRP, Wilson Maia, destacou a presença do pastor Ariovaldo Ramos, como uma grande bênção para a igreja que está em Ribeirão Preto, “O pastor tem uma experiência grande como ministro do Senhor neste país, e enriqueceu as nossas vidas nesta noite ao nos trazer uma mensagem tão rica”, assegurou Maia.

A participação das lideranças evangélicas da cidade foi efetiva. Pastores das mais variadas igrejas marcaram presença na Cava do Bosque. O evento ainda contou com a participação de um coral interdenominacional, que encerrou a programação realizada pelo CPRP

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Ações do MP focam igrejas evangélicas em expansão
Por Alessandro Cristo
A recente decisão que condenou o casal Estevam e Sônia Hernandes por evasão de divisas, dada na terça-feira (1º/12) pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, põe novamente em destaque o nível de atenção dedicada pelo Ministério Público e pela Justiça aos movimentos religiosos de massa chamados neopentecostais evangélicos. Em crescimento contínuo há mais de 40 anos e com previsão de abranger metade dos brasileiros até 2020, as igrejas não têm atraído apenas fiéis. Sob os holofotes, ao reunir milhões de adeptos nas ruas, eleger parlamentares e colocar no ar programas diários e até canais exclusivos de televisão, despertam também a atenção de quem duvida de que o seu sucesso venha mesmo do céu.
Os alvos preferidos têm sido as igrejas Renascer em Cristo e Universal do Reino de Deus. As principais denúncias, no entanto, enfrentam dificuldades na Justiça. O Ministério Público tenta encaixar a tese de que, como não precisam explicar a origem do que recebem, as igrejas mais engajadas em atividades extracultos podem estar lavando dinheiro. Assim, as empresas e fundações criadas para administrar canais de televisão, projetos assistenciais, bens imóveis e até contratar funcionários estariam esquentando dinheiro sujo.
O problema é justamente esse: até agora, nenhuma prova trazida a público levou a indícios de dinheiro ganho em crimes. As acusações menos voláteis se baseiam apenas no fato de entidades com imunidade tributária investirem em negócios empresariais — o que a lei não proíbe desde que os tributos das empresas sejam pagos normalmente. Ou seja, a possibilidade de haver lavagem já é motivo para acusações. “Aí é elocubrar”, diz Luiz Flávio Borges D’Urso, advogado que defende os Hernandes e preside a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil.
Até o acidente ocorrido em janeiro com o prédio da sede da Igreja Renascer, liderada pelo casal, virou assunto para o MP. Uma investigação apura se o desabamento do teto do templo, na Zona Central de São Paulo, que matou nove pessoas, foi culpa da direção, mesmo tendo a recente reforma do telhado sido aprovada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo.
Nesta quinta-feira (3/12), a Justiça concedeu liminar ao MP que suspende a execução da reconstrução do prédio. O MP alega que o edifício vai trazer impacto no trânsito da região, no bairro do Cambuci, e que uma comissão especializada da Prefeitura é que deveria ter autorizado o alvará. Segundo a Assessoria de Imprensa da Igreja, o alvará foi expedido em agosto e passou duas vezes pela avaliação da Comissão de Edificações e Uso do Solo (Ceuso). A Igreja, no entanto, funciona neste local, na zona central da cidade, há mais de 20 anos.
Nem o jogador Kaká escapou. Membro mais ilustre — e responsável por um dos maiores dízimos — da igreja do apóstolo Estevam Hernandes, o craque de futebol recebeu na Itália, quando ainda jogava no Milan, uma intimação para prestar depoimentos sobre seu envolvimento na suposta lavagem. Não compareceu. A autoria da estranha intimação, no entanto, não foi assumida por ninguém.
A defesa dos Hernandes desconfiou do pedido e descobriu que o documento não havia sido homologado pela Justiça brasileira, como manda a lei, mas saiu direto do MP. Marcelo Mendroni, promotor paulista que tinha o nome assinado no pedido, negou o envio. Para complicar, o documento ainda exibia as armas da Justiça, como se tivesse saído da 1ª Vara Criminal de São Paulo. “Por parte do Juízo, em momento algum se determinou ou se expediu ofício à Justiça italiana para intimação da mencionada testemunha”, disse o juiz da 1ª Vara em despacho.
Para D’Urso, atribuir ao recebimento de dízimos a pecha de esquema de lavagem de dinheiro é criminalizar a atividade religiosa. “Todas as religiões sobrevivem das doações, que são destinadas à manutenção das entidades e a obras sociais comuns”, diz. A proibição de uma atividade lícita ou a criação de mecanismos que a restrinjam, para o advogado, é “uma hipocrisia”.
Condenação precipitada
Em relação à condenação dos Hernandes por evasão de divisas, o advogado afirma que o juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, se precipitou, o que pode garantir a absolvição no julgamento da apelação. Segundo D’Urso, a sentença do juiz se baseou em provas vindas da Procuradoria de Miami, nos Estados Unidos, onde o casal cumpriu pena por entrar com US$ 56 mil não declarados. “Mas os documentos vieram para instruir o processo que corre na 1ª Vara, e não poderiam ser emprestados à 6ª Vara, salvo com autorização expressa da Procuradoria de Miami”.

Segundo o advogado, a autorização é exigência prevista no Acordo de Assistência Judiciária em Matéria Penal firmado entre os governos brasileiro e norte-americano, validado no Brasil pelo Decreto 3.810/01. Ele afirma que um ofício do Ministério da Justiça confirma a autorização verbal — e não expressa — da Procuradoria norte-americana, o que anularia as provas usadas na condenação. Como a fase de instrução acabou e o juiz não pode mais se manifestar no processo, só restaria a absolvição. “Juiz não pode emendar sentença, acabou sua jurisdição”, diz D'Urso.
Também foram religiosos os argumentos que levaram o juiz a aumentar a pena dos fundadores da Renascer na condenação. "A motivação não teria relevância se não fossem os réus quem são. Líderes religiosos, os acusados veneram as coisas sagradas e os mandamentos divinos", diz a sentença. Segundo ele, por defenderem esses princípios, "não poderiam incorrer à prática delitiva para o continuísmo de enriquecimento sem causa aparente colocado em marcha junto ao emaranhado de dogmas da fé cristã".
O agravante, segundo a sentença, se deve à função sacerdotal dos acusados. "Existem circunstâncias agravantes, em especial a de violação de dever inerente a ministério, ou seja, atividade religiosa, nos termos do artigo 61, inciso II, alínea ‘g’ (terceira figura), do Código Penal, de forma que aumento a pena aproximadamente em 1/6 (um sexto)”.
No entanto, a interpretação do dispositivo foi deformada, segundo D’Urso. Diz o texto do Código Penal: “São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: ter o agente cometido o crime com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão.” Por isso, diz o advogado, “a lei não agrava em função da qualidade do ofício que a pessoa exerce, mas em violação cometida durante o exercício ofício”, o que, de acordo com ele, em nada se relaciona com uma viagem ao exterior.
Problema localizado
Isso não quer dizer que existe má vontade ou perseguição contra as igrejas, na opinião do criminalista Arthur Lavigne, que defende outro alvo religioso do MP, o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus. “Os excessos são condenáveis, o MP extrapola, mas isso acontece em todos os segmentos”, afirma. “Os advogados também abusam, quando levam, por exemplo, uma testemunha para mentir em favor de seu cliente”.

Para Lavigne, embora tenham ambições e desejem a vitória como qualquer advogado, os promotores e procuradores públicos devem se conscientizar que, como representam o Estado, podem fazer um estrago muito maior. “O exercício da atividade leva à ânsia pela vitória, mas o MP deveria agir como um juiz, de forma a pacificar conflitos”, diz. “Mas são problemas isolados, e não da classe”.
Holofotes da mídia também são um chamariz sedutor tanto para o MP quanto para a Polícia e o Judiciário, que podem forçar distorções, segundo o advogado. “Por que todo crime precisa ter imediatamente um suspeito? Isso é um comportamento defeituoso, que pode levar a erros judiciais. Trabalha-se apenas para confirmar convicções. Quantos inocentes saíram dos corredores da morte nos Estados Unidos depois que passaram a ser colhidas provas de DNA?”
De acordo com ele, os juízes de primeiro grau, por estarem mais próximos das denúncias, se contaminam com a repercussão dos crimes e, por isso, tendem a condenar. “Basta ver a quantidade de prisões que são revogadas em recursos”, diz. Já como o Supremo Tribunal Federal, instâncias acima, trabalha com assuntos constitucionais, privilegia as garantias individuais.
Pressão universal
Antes da Renascer em Cristo, outra comunidade entrou na mira do Ministério Público. Edir Macedo, líder da Universal do Reino de Deus, também foi acusado de lavar dinheiro, com o qual teria comprado a Rede Record, em 1989. Novamente as acusações ainda não tiveram desfecho. A investida começou depois que imagens captadas pela Rede Globo foram exibidas com insistência pelos telejornais, mostrando os obreiros da igreja levando sacolas de ofertas dos fiéis em um culto celebrado no estádio do Maracanã. A pressão contra a Universal, dona da Rede Record de Televisão, a segunda maior rede televisiva, é potencializada pela concorrência no setor, comanda pela líder Rede Globo de Televisão.

Macedo chegou a ficar 15 dias preso em 1992 por estelionato e charlatanismo. “Prender sob o argumento de que ele está enganando as pessoas com a sua religião ou coisa parecida é um absurdo, porque as pessoas têm fé naquilo que querem ter fé. Eu estou convencido de que se não tomarmos cuidado, daqui a pouco a polícia entra na sua casa e prende qualquer um sem nenhum critério. É preciso discutir o critério pelo qual o juiz julga ser charlatanismo.” A crítica, feita em 1992, foi do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. 
Em seguida, vieram também denúncias de sonegação de impostos, crime financeiro e formação de quadrilha na compra da Record, e de contrabando e uso de documento falso na entrada de equipamentos eletrônicos estrangeiros no país, que seriam usados pela rede de televisão.
Mais tarde, em 2005, a Record e a Rede Mulher — esta também de propriedade de Macedo —, foram punidas por exibir depoimentos de pessoas que afirmavam ter sido adeptas de religiões africanas, como o Candomblé e a Ubanda, mas que se converteram ao Evangelho e deixaram a prática. A Justiça entendeu que havia discriminação a religiões afro-brasileiras, e condenou os canais a exibir por sete dias um programa de resposta, que deveria ser gravado nos próprios estúdios da emissora, com duração de uma hora. A decisão foi suspensa pelo Superior Tribunal de Justiça um mês depois.
Discriminação também foi a alegação do Ministério Público Federal para pedir a proibição de circulação do livro Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios?, escrito por Edir Macedo. Segundo a ação civil pública, o livro era preconceituoso em relação às religiões de origem africana. A distribuição foi proibida em 2005 pela Justiça em primeiro grau, mas a decisão foi revertida no ano seguinte em segunda instância. 
Em agosto, nova denúncia. A direção da igreja era acusada de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, mas a decisão judicial que autorizou a abertura do processo penal novamente não detalhou qual era o dinheiro sujo a ser lavado.
Como as denúncias chegavam de forma extremamente rápida à imprensa — a concorrente da Record, inclusive —, e ganhava destaque com freqüência, Edir Macedo passou a revidar. Ações contra jornais foram a maneira encontrada para levar as críticas à Justiça. A jornalista Elvira Lobato, da Folha de S.Paulo, foi um dos alvos escolhidos para centenas de ações individuais de fiéis por todo o Brasil, devido a reportagens consideradas ofensivas. As ações, no entanto, caíram uma a uma porque a Justiça considerou ter havido orquestração. 
Denúncias sem origem
Um dos casos já chegou ao Supremo Tribunal Federal. Um Habeas Corpus pediu o trancamento da Ação Penal por lavagem de dinheiro contra o casal Hernandes e está em julgamento pelo Plenário da Corte. A discussão definirá o conceito de organização criminosa e a possibilidade de o Ministério Público usar, em suas denúncias, esse conceito como crime antecedente para justificar denúncia de lavagem de dinheiro.
No julgamento do caso no Supremo Tribunal Federal, o ministro Marco Aurélio lembrou que não existe crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia menção legal, conforme o inciso XXXIX do artigo 5º da Constituição Federal. Em seu voto, Marco Aurélio disse que é necessária a edição de lei para dizer o que é uma organização criminosa. Ratificar a uma convenção internacional sobre assunto — a Convenção de Palermo, ratificada pelo Brasil com o Decreto 5.015, de 2004 —, no seu entendimento, não foi o mesmo que criar o tipo penal. O ministro Dias Toffoli acompanhou o relator. O julgamento foi interrompido por pedido de vista da ministra Cármen Lúcia, no último dia 10 de novembro.
Integrantes do MP têm declarado que se o STF concluir que a formação de organização criminosa não compõe a ordem jurídica, por não haver lei específica que trate do assunto, as denúncias por lavagem de dinheiro podem cair. Criminalistas dizem que não é bem assim, já que a maior parte das denúncias traz outros tipos de acusação, como forma de emplacar alguma delas. No entanto, se elas forem trancadas, a falha deve ser atribuída exclusivamente aos propositores das denúncias.
Em denúncias de lavagem de dinheiro, o Ministério Público afirma que o conceito de organização criminosa existe e está devidamente explicado na Convenção de Palermo. A ligação entre lavagem de dinheiro e organização criminosa, segundo o MP, é feita porque, de acordo com a legislação brasileira — a Lei 9.613/98 —, a ocultação de bens ilícitos sempre é antecedida por outro crime, aquele que gerou os bens ilícitos.



sábado, 5 de dezembro de 2009

Estado é parceiro de igrejas evangélicas em obras sociais



Agência Pará
A governadora Ana Júlia Carepa participou nesta sexta-feira (4) da 92ª Convenção Estadual dos Ministros Evangélicos da Assembleia de Deus no Estado do Pará, que acontece desde o dia 29 de novembro em Belém. O evento, realizado a cada quatro anos, reúne cerca de 1.300 pastores, representantes de 1 milhão e 200 mil membros da igreja no Pará.

A visita de Ana Júlia Carepa, acompanhada pelo chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, e pelo deputado federal Zé Geraldo, celebrou a relação amistosa existente entre o governo do Estado e a comunidade evangélica paraense. Cláudio Puty fez questão de destacar o motivo da visita. "A governadora Ana Júlia Carepa sempre lutou pela livre expressão, seja política, seja religiosa. Somos a favor de uma sociedade mais democrática", disse ele, lembrando que o governo e a igreja evangélica têm em comum o apreço pelo trabalho social.

O pastor Gilberto Marques de Sousa, presidente da Convenção Estadual, agradeceu o apoio dado à comunidade nos últimos anos pelo governo, que fomenta trabalhos sociais realizados por diversas igrejas e possui convênios de manutenção de hospitais de instituições religiosas, entre outras ações. "Temos conseguido boas parcerias com o governo do Estado e somos gratos pelo tempo que a senhora tem nos dedicado", disse o pastor. Ele lembrou que, até há algumas décadas, os evangélicos eram discriminados nas ruas.

Identificação - Ana Júlia Carepa disse que se identifica com o trabalho realizado pela Assembleia de Deus. "Esse é o princípio que nos une: a luta pela melhoria de vida das pessoas, para que elas tenham uma alternativa que não seja o caminho da marginalidade, das drogas", enfatizou.

Ela citou das ações do governo voltadas aos jovens, como o programa Bolsa Trabalho, que já beneficiou mais de 45 mil paraenses, e o ProJovem, que oferece a chance de voltar aos estudos e aprender uma profissão. "O nosso governo prioriza o ser humano", afirmou a governadora.